Basta pesquisar na web para conhecer vários casos de sucesso. Tem executiva que trocou o escritório pela cozinha da confeitaria e hoje recebe o dobro do que ganhava quando era gerente de multinacionais. Outro exemplo é de uma professora que decidiu vender chocolate pelo WhatsApp e agora chega a receber R$ 4 milhões ao ano.
Tem o exemplo de uma avó que faturou R$ 210 milhões com sua rede de bolos fresquinhos, somente no ano de 2018. Há, inclusive, quem vendia doces nas ruas, mas que se estabeleceu no negócio e atualmente produz até cinco toneladas por mês.
Exemplos de transformação e superação são o que não faltam no nosso país. Os motivos são muitos também, inclusive para quem opta pelo ramo de alimentos. A possibilidade de expandir a criatividade e a paixão pelo trabalho são os motivos da migração profissional de novos chefs ou confeiteiros. Estresse, falta de tempo para a família, empreendedorismo de sobrevivência, insatisfação com a profissão, novos desafios, libertação de relacionamentos abusivos e outros também estão na lista.
No entanto, mudar de carreira pede dedicação, pesquisa e planejamento de quem está em transição. Para especialistas, a pessoa também deve se preparar financeiramente. Cursos e pesquisa de mercado são os instrumentos fundamentais para a mudança, que costuma dar satisfação plena aos novos profissionais.
Financeiramente, o setor de panificação e confeitaria profissional é estável, considerando que em 2014, este mercado resistiu à crise econômica e cresceu 8%, de acordo dados levantados pelo Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria.
Os ganhos mensais de quem trabalha na área acompanharam o potencial do ramo: um confeiteiro profissional pode ganhar de R$ 1.500 a R$ 7 mil por mês. A remuneração varia conforme a clientela, tempo de atuação, especialidade e se o profissional é funcionário ou dono do próprio negócio.
Outro fator importante para quem está pensando em trocar a carreira é que há uma gama variada de cursos e especializações disponíveis.
E não podemos esquecer: ser um confeiteiro exige, além de habilidade e técnica com as panelas, uma boa pitada de criatividade. Afinal, ele será responsável por reproduzir receitas, mas também por elaborá-las. Receitas exclusivas e com diferenciais são as marcas registradas de qualquer estabelecimento e seu chef.
É a marca do sucesso do profissional e do negócio.